terça-feira, 24 de novembro de 2009

Assunto de Sempre

Ideologia idiota essa minha. Achando que o povo brasileiro está errado. Que precisa mudar. Quem está errada sou eu! Todas as vezes que saio na rua me pergunto como posso sobreviver nesse mundo de Alice que é esse país.
Assunto recorrente nas minhas conversas. Digo que infelizmente só sou brasileira pela raíz do nascimento, pelo apelo nacionalista da globo que me pegou, mas eu, eu mesma, nunca vou escutar Bezerra da Silva e achar o máximo. Respeito, acho diferente, mas gostar? Ouvir em casa, ou pedir para tocar no carro? Não.

Esse fim de semana, excepsionalmente, fui à praia. Uma praia de niterói com uns amigos. Uma brasileira, um espanhol e um caribenho. Tudo ótimo na praia até que pegamos o ônibus para voltar e eis que encontro um zoológico sobre rodas.
Cena típica nos ônibus do rio, um cara com um celular tocando funk para todos ouvirem em alto e ensurdecedor som, outro grupo de amigos que só gritavam e faziam brincadeiras infantis além de zoarem um transexual que estava presente no ônibus, um deles vomitando na janela, e outro (acreditem!) mijando no chão do ônibus, duas vezes!!! Isso mesmo, com direito a escorrer pelo ônibus todo e os amigos à gargalhadas.

Fiquei muito irritada, pensando o que podia eu fazer nessa situação. Não sabia se sentia pena, vergonha, se reclamava... Decidi observar como o espanhol estava lidando com aquilo. Bom, ele estava normal, às vezes até ria de algumas coisas. Aí vi que, pra ele, não faz diferença. Ele vai embora e nunca mais vai ser obrigado a conviver com isso. Aquela cena era exótica, primitiva e selvagem, por isso ele achou graça.
Mas e eu? E nós? Serem civilizados desse país de índios preguiçosos, colonizadores comedores de índias e exploradores, imigrantes falidos, negros sem ideal, criminosos refugiados,...
Ah vontade de desistir...
Ah vontade de esquecer essa raíz...
Oh fraca raíz que nunca me aceitou...
Será que um dia vou aceitá-la?

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Viver é Muito Perigoso!

Nossa, quanto tempo não paro pra escrever aqui. Estava acreditando piamente que minha criatividade tinha me abandonado, mas vi que nunca a tive! Acho que escrever é um exercício. Falando assim até parece clichê, mas tem coisas que você sempre ouve por aí e só percebe mesmo que é verdade no seu tempo.

Ontem tive um sonho muito divertido. Um cara perturbado com a vida, que morava numa cidade na qual não se identificava (semelhanças comigo mesma é mera coincidência), resolve passar a vida num balão (não sei se meu cérebro captou o novo filme da pixar). Daí que como era no futuro e só tinha concreto no mundo a moda era fazer o jardim no telhado. Bom, ele pensou que morando num balão, seu mundo não seria mais cinza, mas sim verde, azul, e arco-íris. Foi feliz por uns 10 minutos, até que surgiu um avião, depois outro, depois um jato. É, ele viu que não tem como mesmo. A vida não é um filme. As pessoas podem cair de cara no asfalto e quebrar o dentre da frente! (agora sou eu!) haha



domingo, 9 de agosto de 2009

Outsider is the new black.

Ficar 30 minutos num ônibus realmente me faz pensar na vida e nos paradoxos que a compõe. Vamos lá:

Ser original está na moda.
O legal agora é não se adaptar ao sistema.
Mas, veja bem, é tanta gente "não se enquadrando" que ser um outsider já se tornou algo comum. Mas ninguém admite.
Porque, pensa comigo:
Não se enquadrar é bacana.
Todo mundo quer ser um não-enquadrado.
Surge uma multidão de "não-enquadrados".
Não-se-enquadrar vira moda.
E lá estamos nós dentro do sistema de novo.

Durma com um barulho desses.

(Tudo isso porque ouvi a conversa de duas meninas de cabelo rosa e roxo, com blusas do Fresno e NXZero, rindo dos dogmas da atual sociedade vigente.
Oi?)

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A Carta

Naná, esta carta é para você. Não queria ser indelicada,
mas também não me agrada a apatia.

Sei que estás ciente de minha repúdia quanto suas atitudes
recentes. Sei também que sempre fora uma aproveitadora. Sim,
porque é de conhecimento geral minha perspicácia para avaliar
as pessoas. No entanto, segui com meu habitual circo teatral,
já que, alguns de meus interesses cruzavam com os teus.

Neste momento, declaro acabada toda e quaisquer relação
entre nós. Sinta-se à vontade para deixar meu ciclo social,
antes que passe demasiada vergonha.
Não adianta apelar à Ancelmo. Antes que receba esta carta,
ele já estará ciente, e com toda a certeza de acordo com minha
decisão. Sabes que somos amigos de longa data, sem contar os
favores que ele me deve.

Pois bem, é só. Espero não tornar a vê-la.



Bon Voyage!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Café gelado na minha caneca gigante me faz pensar no universo. Não gosto dele assim, mas se eu tentar melhorá-lo reaquecendo vai dar dor de barriga! hahahaha

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Não tem título!

Parece que o mundo não me vê mais. Mas acho que fui eu quem escolheu isso. Porque não quero mais pensar em mim pelos amigos que eu tenho, ou pelos lugares que eu vou. Quero aprender a pensar em mim totalmente desligada da sociedade que vive perto de mim.

Não me interessa conversar no msn, não me interessa se fulano morreu de gripe suína e que o congresso tá uma bagunça. O meu mundo não é esse! Andei pensando que não existe essa coisa de "viagem". Sabe, quando dizem: "Ah que viagem da sua cabeça!"
Cada um tem a sua realidade. E é real mesmo! Cada um vê a maçã de um jeito né? Eu não sei qual é a sua maneira de vê-la, mas com certeza está certa. A minha também está!
Então vi que não importa o que os outros me descrevem como real. Eu não vejo isso, o meu real não é esse. Essa maçã podre não me interessa. Eu gosto de maçã verde! haha



Eu gosto do que não sei explicar, gosto de pensar que apesar do mundo ser totalmente interligado, há uma distância enorme entre a minha cabeça e o lado de fora. E não quero ser algo. Será que eu posso ser nada? É mais legal do que achar que sou alguma coisa no mundo dos outros sem perceber que no mundo real (o meu próprio) não sou nada. Não quero esquecer de mim.

terça-feira, 14 de julho de 2009

E não me alcanço.

Há quanto tempo não deito no chão pra ver as estrelas?
E há quanto tempo não brinco de ver luzinhas, esfregando meus olhos com força e abrindo-os de repente?
E há quanto tempo não saio pra dançar, pra me divertir, pra esquecer que eu tenho que viver a vida com responsabilidade e que o tempo aqui é curto?

Eu era tão feliz quando criança.
Era feliz e sabia disso. Talvez só não tivesse noção do quanto grande era essa "felicidade". E, sabe, era bem maior do que eu podia imaginar.

Há meses estou nostálgica em excesso.
Lembro da minha vitrola e dos meus discos do Balão Mágico, Trem da Alegria, Cavaleiros do Zodíaco e por aí a fora. Lembro das tardes encharcadas de música. Lembro dos meus desenhos, do enorme quintal do vovô e de como tudo era pura magia.
Sempre brincando sozinha. Sempre criando mundos e personagens dentro de mim.
Eles ainda estão aqui dentro. Dá pra sentir tão forte.
Sinto falta do jardim da minha avó e das pedrinhas coloridas do quintal.
Sinto falta do porão que tanto me encantava e me aterrorizava.
Sinto falta da casa "mal assombrada" da vizinha.
Sinto tanto. E tudo me dói.

O que está havendo comigo?

domingo, 5 de julho de 2009

O que você vai ser quando você crescer?

Por vezes me sinto avulsa demais.
Sempre me senti como um erro do sistema desde criança. E admito até gostar disso. Porém tem horas que desejo mesmo ser 100% normal. Embora a definição de normal seja algo totalmente aleatório e relativo (como qualquer coisa nessa vida), mas me refiro a normalidade pregada pela sociedade vigente.

Vou me explicar:

Larguei a faculdade pública porque não me identifiquei com o curso.
E não pretendo prestar o vestibular novamente. Cansei mesmo dessa vida. Minha meta agora daqui pra frente é faculdade particular, pois é só pagar tudo em dia que eles te tratam como rei.

Quando comuniquei a decisão pra minha mãe ela teve um ataque psicótico, por assim dizer.
Disse que eu devia terminar o curso mesmo não gostando pois eu teria o diploma de uma faculdade pública. Ela deu um peso tão grande a esta expressão que eu senti que estava cometendo o maior erro da minha vida.
Daí eu parei pra pensar sobre o rumo que as coisas estavam tomando pra mim e comecei a me comparar com o restante da família. E esse sim se configurou como o maior erro cometido em minha vida (pelo menos até então).

Tomando por base a minha geração: todos, aos 15 anos de idade, já tinham certeza do que queriam na vida.
Eu? Bem, aos 15 eu só pensava em dominar o mundo de qualquer maneira.
Entre os 18 e 19 anos, todos já estavam nas respectivas universidades públicas de seus sonhos, cursando a faculdade que sempre desejaram.
Eu? Bem, eu entrei na universidade pública para qual prestei vestibular mas sem nem saber direito o que eu estava fazendo.
Resultado: Formaturas chegando e pessoas felizes.
Eu? Bem, eu ainda não faço idéia do que eu quero pra mim.

Não que isso seja de fato um grande problema. Só que de vez em quando, assim que dispensa-se um certo tempo para analisar as coisas e você se descobre como o único perdido no caminho, bate uma puta insegurança. E exatamente por isto que, em alguns momentos, quero tanto "ser normal". Seguir o fluxo natural das coisas e ser motivo de orgulho pra mim mesma.

Daí que agora eu tô trabalhando.
Fico sentada na frente de um computador o dia inteiro, analisando documentos de gente de todo o país e mexendo nuns 5 programas diferentes pra ver quais as chances da pessoa analisada dar ou não um calote na empresa.
Resumindo: análise de crédito.

E o plano é: esperar uns meses pr'eu me estabilizar na empresa e enfim poder começar uma faculdade.
E é nessa espera que eu tenho que decidir o que eu quero pra minha vida, pois eu tenho palpites, mas não respostas.

Por que eu não encontro uma maleta com alguns milhões de dólares? Facilitaria tanto as coisas.


Ps.: Título da publicação retirada da canção "pais e filhos" do Legião Urbana.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Esse é o Momento de Crescer

Como é difícil arrumar um emprego! Acho que quanto mais vou a entrevistas, mais perco minha inocência. E não era uma inocência ruim, era aquela que eu pretendia levar pra minha vida inteira.

Estou indo à entrevistas de algumas grifes de roupas e até isso é difícil. Não tem que ter um intelecto, mas tem que ser de um jeito que eu não sei ser. Ainda por cima ter experiência. Vê se pode?! Pra empurrar umas roupas pra gente que tá a fim de comprar precisa ter experiência. Em quê, chatice?
Já fui em 4 e é até bem engraçado. Tem que ir no RH da empresa e falar com gente que entende de gente, então é mais complicado do que falar com alguma gerente patricinha.

A primeira foi a Maria Filó, cheguei lá e tinha umas garotas lá, todas com cara de simpáticas e com o mesmo cabelo! Fiz a entrevista e fui embora, normal. A segunda foi a Folic e foi pior (só vai piorando), a entrevista foi aberta e tinha mais de 10 meninas. Cada uma falava de cada vez e todas as outras ficavam olhando. Fiquei desesperada quando percebi que era a única sem experiência. O povo começa a trabalhar com 15 anos! Outra do meu lado com 20, casada e um filho de 1 ano e meio. Outra com a minha idade noiva de um turco! Onde esse povo arruma uma vida tão intensa com menos de 20 anos? Me senti tão infantil. Mas nem liguei muito. Eu sempre vou pra essas coisas achando que é uma grande brincadeira.
Hoje fui a duas, uma de manhã e outra à tarde. A da manhã foi a que eu mais quero. É uma grife infantil chamada Fábula, é tipo muito fofa e na loja do rio design leblon tem até árvore de verdade dentro da loja! *.*

É um mundo lúdico que parece filme do Tim Burton. Nem amei né?! Dai fui de vestido amarelo todo bolo de festa. Dessa vez só tinha eu, e a garota me mandou fazer uma redação! PQP UMA REDAÇÃO??? Escrevi tanta merda que elas devem estar rindo até agora. Depois ela me fez algumas perguntas e entre elas: "...Um líder?" PORRA! como assim? Eu preciso disso pra vender roupa pra crianças? Sei lá, Bozo?! Só conseguia pensar no Hitler, mas não podia falar então eu soltei: "Mahatma Gandhi!" - "Por que?" Vê lá se eu sabia responder? Enrolei tanto até ela achar que eu devia saber o que estava dizendo e se achar uma burra por não saber! haha
Na última eu tava cansada e puta por estar perdendo o jogo da Espanha então fui toda largada, sem saco pra nada, fiquei tomando cafézinho enquanto as outras estavam super nervosas. Fiz outra redação, dessa vez tinha que falar o que eu mais gosto no comércio e coloquei que é o poder de persuasão e blá blá blá. A entrevista foi muito tranquila e rápida. Acho que foi a minha melhor entrevista até agora e foi a que eu menos me preocupei em agradar.

Que lição tiramos de tudo isso queridos alunos? Faça que nem a Bridget Jones e diga a verdade, que dormiu com seu chefe e precisa de outro emprego, ou como eu, e coloque as roupas que te agradam e falem o que quiserem falar. Talvez os filmes americanos ensinem alguma coisa afinal! Ou esse filme é inglês?

sábado, 13 de junho de 2009

Ei, me espera! Vou voltar com você... :D

Babs, ingênua Babs...
Passei o dia dos namorados sozinha fazendo faxina na casa que está recém-reformada.
Só vi o bofe no final do dia e por pouco tempo. Enfim...

Tenho uma visão realista sobre o amor.
Acredito sim que seja um sentimento muito nobre - e não falo somente do amor entre duas pessoas - e que ele mexa profundamente com a vida de quem o sente, contudo a mídia o transformou em algo perfeito demais. Uma perfeição tão extrema que nós seres humanos não poderíamos sentí-lo, caso o amor de fato fosse do jeito que desenham para nós.

Sabe a frase: "Não posso mais viver sem você."?
Mentira.
Mesmo eu, que estou apaixonada, nunca disse isso pro meu namorado. E sabe por quê?
Porque eu posso viver sem ele, eu só não quero. Pelo menos não ainda. Hahaha [que ele não me leia, mas caso leia: brinks, amor!]
Se um dia ele sair da minha vida provavelmente irei sofrer e coisa e tal, mas a vida vai continuar. E no fim das contas eu vou me acostumar com a ausência dele.

Histórias como as da série Twilight (Crepúsculo, meus pequenos tupiniquins) são bonitas até (embora me dêem muito, muito sono) mas não são possíveis. Pelo menos não na minha mente perturbada. Meu cérebro simplesmente não processa tais informações.
Você pode amar uma pessoa a vida inteira, mas haverão momentos em que você vai precisar estar sozinho ou simplesmente não estar com aquela pessoa em específico. Vai precisar dos amigos, do cachorro, da birita...
E não é só porque se ama alguém que não pode haver momentos de profundo ódio, por exemplo. Conviver com outra pessoa é difícil e precisa de muita paciência.
O amor não acontece sozinho. Vários sentimentos o acompanham para que ele exista.

Há momentos em que os problemas inerentes à vida nos atropelam e, mesmo que se esteja apaixonado, não há 'clima' para demonstrações, não há vontades para sorrisos e abraços. E de maneira alguma isso quer dizer que o amor diminuiu ou se foi. Ele ainda está lá, só que guardado, porque existe outro sentimento que precisa ser extravasado no momento.

Vende-se uma idéia tão perfeitamente lapidada sobre o amor que qualquer variação é vista como "fogo de palha" ou "amor de mentira".
Não agüento [viva a força da resistência] com essas hipocrisias sociais.
Principalmente as que rondam as mulheres.
Estipulou-se que só seremos completas se tivermos um grande amor, filhos e a família inteira reunida pro almoço de domingo.
Mas por que a felicidade tem que ser igual pra todo mundo se sentimos e vivemos o mundo de formas diferentes? Não faz sentido. Não pra mim.

Dia dos namorados é comércio, assim como a maioria das datas comemorativas.
Quando estava solteira, nunca tive crise de 'encalhada' nessa época do ano. Gente, eu não gosto nem do natal, que comemora o nascimento do FILHO DE DEUS! Ou seja, eu lá vou ligar pra dia dos namorados? Fazfavô, né?

E sobre Twilight, existe uma imagem que resume tudo o que penso sobre a série:



*Tenho estado aqui todas as noites... Vendo você dormir.
*Oh Edward! Isto é tão romântico.
*STALKERS - Eles NÃO são românticos. Eles são ASSUSTADORES. Chame a polícia.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Agoooora sim, voltando!

Acho que agora esse blog finalmente acontece. Terminamos de organizá-lo e agora ja podemos chamá-lo de lar! [?]

Enfim, decidi postar hoje porque é dia dos namorados e eu sei que a Nathália não vai postar porque ela tem um namorado. Significa que tem o que fazer hoje. Eu? Bom, estou esperando minha amiga chegar aqui em casa. O plano é beber cerveja preta e falar mal das pessoas que necessitam de um namorado pra se sentirem felizes. rs

Outro dia eu estava na casa do meu pai e minha irmãzinha de 10 anos me encheu o saco pra ver Crepúsculo. E eu vi! ¬¬
Mas como agora tenho uma visão diferente dos filmes americanos, o que eu vi foi uma mentira desgraçada que só faz mal às pessoas que crescem vendo aquilo. E não estou falando da parte dos vampiros. Porque aí ninguém está enganando ninguém, todo mundo sabe que é ficção.
Mas tem uma parte que o Cedrico (sim, pra mim ele sempre será o Cedrico!) vira pra garota e fala: "você é minha vida agora". Eles só se conheciam há uns 2 meses!!! Isso não existe e a gente cresce tentando buscar alguma coisa igual a isso! Achando que um dia vai cair do céu. Parece que a única parte da vida que merece ser contada é aquela em que você está com alguém, ou começando a se interessar por alguém.

Pra mim, é muito mais complicado. Eu simplesmente não me interesso por ninguém. E graças a esse tipo de filme e me sinto uma anormal. Não quero um namorado, apenas gosto de flertar com todos que aparecem na minha frente, e só! haha
Não preciso me sentir culpada por não ter um namorado hoje. Como a Amália disse: "Você não tem coração. Mas sabe viver bem com isso!"
Acho que sei...

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Voltando, né...

Tranquei a faculdade, voltei a procurar emprego e tô me sentindo mais sozinha do que nunca nesse mundo de meu Deus. Hahaha
Mas tudo bem, isso é fase e tudo dá para ser superado.
E eu estou animada. De verdade. E dessa vez eu sei que não é uma animação de uma semana.
Até porque já se passaram duas, então...

O único problema é: Por que eu tenho essas vontades de rico? Por queeeee?
As duas faculdades que eu quero só tem em faculdade particular. E meu bolso não gosta nada disso.

Ps.: Em algum post aí eu disse que estava fazendo o layout novo, mas só BABS sabe a merda que estava.
Daí eu apaguei aquele e já estou construindo um que, na minha opinião, tá ficando bem bacaninha (anos 70, voltei).

sábado, 4 de abril de 2009

blá!

Definitivamente não conheço a minha própria lógica! É estranho ser humano né?! Você sabe como é, eu sei. Mas será que sente o mesmo peso que eu sinto estando nessa condição?
Eu sempre acho que estou sendo observada. Não por espiões ou por Deus, é mais como se eu estivesse num filme. Ontem vi um filme que o cara disse mais ou menos assim: “Não existe figurantes aqui, cada um é protagonista da sua própria história.”
Isso é... Eu só penso em mim! Eu, eu, eu e eu. Não é arrogância, é só a condição de ser.
Já reparou que esse negócio de reencarnação não tem lógica? Porque, se a gente fosse voltar, pra quê ir? Sempre tem que acabar! Mesmo quando não acaba. Quero dizer, quando é que você pára e diz a si mesmo “É, já fiz tudo. Posso morrer.”? Sempre tem o que fazer. Não importa a idade, nunca se encontra aquele momento de completa satisfação. Sempre terão assuntos inacabados. E é assim que acaba.
Em falar em acabar, eu nunca consigo concluir coisas complexas. Eu tenho um caderno com idéias que não se encaixam e nunca irão formar uma coisa só.
Ih, tenho que ir, minha mãe vai me pagar 10 reais pra traduzir o trabalho dela! Haha
Então, mais uma coisa inacabada. Só que agora não ligo mais. As coisas são assim mesmo.

domingo, 29 de março de 2009

Grr

Minha imaginação fugiu. E nem deixou bilhete.
Pior: Não me levou junto!

Fico muito agradecida, sua ingrata.

Ps.: Babs, tô trabalhando no layout novo, mas não sei se vai ficar bom não.

terça-feira, 24 de março de 2009

Bossa Nova Já Não é o Suficiente

Coisa mais linda é descobrir o mundo né?! O ruim é descobrir que o seu mundo é uma droga. Vou explicar melhor... Eu amava o Rio de Janeiro, minha querida cidade onde eu posso sair pras melhores boates, e ainda ver o sol nascendo na praia de manhã. Onde eu posso ter cultura de graça, ou pagar 10 reais pra ficar de 23h até 7h da manhã no cinema! Onde eu posso comer sushi à kilo e beber tequila conversando com um vendedor de discos idealista. Onde eu posso ir nos shows das melhores bandas do mundo. Onde posso ir no shopping de havaianas. Onde tem paisagens que pra mim são corriqueiras, enquanto pra pessoas do mundo todo é a coisa mais linda.

Porém, quando você pára de se enganar e começa a olhar em volta, e a perceber que só olha em volta mesmo por pura paranóia, fica difícil continuar achando que tudo isso compensa. Quando você está na lapa e vê que tem mais carros de polícia do que bares. Quando você passeia na praia e sente que não é mais tão bem frequentada. Quando você conversa com pessoas que dizem não querer estudar (e não é raro). Quando você está no ônibus e vê uma pessoa jogando lixo pela janela mesmo tendo uma bolsa enorme pra guardar. Quando você percebe que não colocam arte ou tecnologia nas ruas (como em Berlim ou Londres) porque será facilmente depredada, só por diversão. Quando você vê gente ainda pixando parede ao invés de grafitá-la. Quando você vê nossos melhores artistas, jogadores, intelectuais saindo daqui e só deixando pra trás essa desordem e ignorância do povo.

Ontem meu chefe mandou pra mim a frase mais clichê e ridícula do Rio: "Se eu não sujasse a rua o Gari não teria emprego!"
Eu fiquei indignada e não me aguentei calada.
Babs: "Os Garis são pagos pra manter a cidade limpa, e não pra limpar a porcalhada de gente mal educada!"
Fabrício: "Ah, mas se eu sujo eles contratam mais."
Babs: "Isso é um pensamento tão mesquinho, de gente com mente prosaica (como dizia mestre Gabeira). E enquanto o Gari não chega, seu lixo fica lá. E se chover?"
Ele ficou tão sem graça que falou: "Ah, mas eu só jogo quando eu esqueço." Daí eu dei um risinho e olhei pro outro lado, porque com gente assim não dá pra discutir.
E o cara é estudado, leva uma vida boa. Imagina os pobres ignorantes que acham que ver filme legendado é muito difícil e que 4 anos de faculdade é muita coisa?! E 4 anos ganhando 1 salário mínimo não é muita coisa não?

O país só vai ser alguma coisa um dia, se o povo mudar totalmente o modo de ver as coisas. E isso é coisa que vem da cultura de cara um, do que eu chamo de educação do DNA. Está mais do que provado que não é só dinheiro e estudo que enriquece a mente de alguém. E de pobre de mente o Rio está lo-ta-do.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Faz outro bolo e adoça o chá.

Depois da crise existencial da Babs, ouvi muitas outras crises existenciais. E, sabe, sempre achei isto estranho. Quando uma coisa inusitada acontece e de repente ela fica lá, acontecendo o tempo todo. Tempo suficiente para te encher a porra do saco ou então de arrastar pro fundo do poço.

Bem, fui atingida... Arrastada.
Fiquei um tempo pensando na minha vida e no quanto eu me apaixono por certas coisas. E acho que por isso entrei em crise. Por perceber que há 19 anos eu venho me apaixonando por tudo. E a paixão não é duradoura. Cientificamente falando, ela dura cerca de dois anos, no máximo. É biologicamente inviável alguém permanecer no estado de paixão por mais tempo que isso.
Porém minha paixão não é por pessoas. O alvo desse meu sentimento avassalador têm sido coisas. Coisas demais ao longo dessas quase duas décadas.
Daí que no meio dessa crise eu percebi que eu não tenho nada. Assim, nada. Absolutamente nada. Começo projetos e nunca os termino. O entusiasmo inicial vai se apagando com o tempo. Minha paixão por algo nunca vira amor.
Enquanto gente mais nova do que eu já sabe o que quer da vida e se sente cheio de vigor para seguir em frente, eu me sinto cansada. Parece que eu já vivi tudo e definitivamente não gostei.
Como se o mundo não me bastasse. Sinto que preciso de mais do que podem me oferecer.

Bem, minha crise durou uns 3 dias. Sei lá, não faço idéia, para ser sincera. Nunca tive uma relação amigável com o tempo. Mas, bem, ao fim dela decidi parar com essa coisa deplorável de auto-comiseração e voltei a planejar. Porque se tem uma coisa que nunca vou deixar de ser é realista e meticulosa.
Babs já quase me bateu por isso semana passada... Hahaha. Mas não sei o que me dá, é mais forte do que eu, minha gente.

Enfim... A questão é que eu percebi que passei muito tempo agindo como se eu tivesse 95 anos de idade e minha vida estivesse por um fio. Contudo só tenho 19 anos. DEZENOVE [E dia 13 de abril farei 20 anos. Presentes serão bem-vindos. Fica a dica]!
Ainda posso fazer o que eu quiser. Ainda posso sim conquistar o mundo.

quinta-feira, 19 de março de 2009

O Chá tá Amargo e o Bolo Estragado

Não entendo mais nada. Todas as minhas perspectivas já não sei onde foram parar. Minha personalidade não agrada a mais ninguém, nem mesmo àquela pessoa que dizia que eu era a pessoa mais foda do mundo! Não posso correr e não consigo fugir, você entende? Eu não entendo mais nada mesmo.

Quando uma coisa te define, ela simplesmente não pode sumir. Mas e quando some? Aí a gente fica assim...
Mas eu não sou de ficar assim. Não era.

Nunca pensei tão seriamente em desistir de tudo. Chegou naquele momento onde eu não tenho nada a perder. Não estou falando em morte, e sim de vida. Outra vida. A vida que eu sempre quis e achei que precisaria passar por um caminho pra conseguí-la, mas agora eu sei que não preciso desse caminho. Só depende da minha coragem.

Aquela lá na esquina, correndo de mim!
Agora não tenho mais nada mesmo...

segunda-feira, 9 de março de 2009

Cultura

Tenho pensado muito nas culturas alheias. Procuro saber muito sobre os italianos, porque estou estudando a língua e eu acho que além de saber os verbos e regras da língua, tenho que saber como eles vivem, e quero saber bem o sotaque também.

Enfim, uma coisa leva a outra, uma cultura a outra, e acaba que eu estudo a cultura da Europa inteira. Então depois de toooda a viagem pela Europa dos livros, quando acordo me deparo com a "nossa" cultura.
Assim, desde que eu me entendo por gente não me sinto bem aqui. Sei que muita gente aqui no Brasil se sente assim. É porque essa cultura não é nossa! Não temos isso porque é uma mistura louca. E começo a pensar que não é tão boa quanto a TV vende pra gente. Eu sinto que tem uma outra coisa dentro de mim. Eu lembro que quando eu era pequena e olhava aqueles calendários com fotos de pinheiros, típicos das regiões de clima temperado, parecia que eu já conhecia aquele lugar. Tinha sonhos naquela floresta.

A cultura é uma coisa que a gente carrega no sangue, não importa aonde nascemos.
É como a música, como quando eu comentei no post passado, do dia que meu pai me mostrou Raul. Até os gostos musicais vêm de herança no DNA. Então é assim que eu me sinto. Mas há um problema, porque não quero sair do Brasil. Querer, eu quero. Mas sinto que não posso, que se eu nasci aqui, então tenho uma responsabilidade com o país. Mas hoje eu li que James Joyce amava a Irlanda, mas odiava os irlandeses. Acho que sou como James Joyce, mas ele apesar de amar sua pátria, viveu a vida toda como expatriado em outros lugares da Europa. Será que serei mais uma estrangeira na Europa tentando me encontrar? Nem queria...

domingo, 8 de março de 2009

Desabafo.

Às vezes paro pra analisar as notícias que recebo ao longo do dia. E ultimamente são tantas as notícias ruins que, de certa forma, me desespero em pensar em qual rumo o mundo tá levando, sabe?

O cérebro da maioria das pessoas parece estar diminuindo cada vez mais. É raro encontrar alguém com vontade de aprender. A epidemia de alienação está se alastrando rapidamente.
Sem contar os casos de violência, injustiça... Sei lá, fico triste, insatisfeita.
Olho ao redor e não consigo me encaixar. Parece que eu estou no lugar errado.

Tudo me cansa, tudo me desanima. Quase tudo me revolta.
Tenho a idéia de um mundo idealizado e o que mais me sufoca é o fato de saber que ele só existe dentro de mim.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Prefiro Café

Agora esse cantinho tem mais uma dona. Eu e Nathália somos como mentes gêmeas, então acho que não vou agredir muito o estilo do blog. Apesar de eu preferir café!
Já tentamos loucamente achar algo em que não concordássemos, mas a única coisa coisa foi o corte de cabelo de um amigo nosso.

Hoje eu estava lembrando de quando eu tinha uns 10 anos e estava no carro do meu pai ouvindo rádio. Ele sempre me deixava escolher a estação, mas nesse dia ele pediu pra pôr uma música. Eu achei que era uma coisa cafona qualquer e pedi pra ele tirar, só que ele pediu pra eu prestar atenção.
Quando percebi já estava viajando na música. Não queria outra coisa. Era uma história, como se alguém tivesse lendo um livro pra mim. Era "Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás" do Raul Seixas.
Eu já gostava de rock, mas foi nesse dia que eu vi que não estava sozinha no mundo! rs

Então tá, vamos tentar fazer um blog! Mas não prometo falar sempre de música. Afinal, este é um cantinho informal pra conversármos sobre qualquer coisa ao som de bob dylan e tomando um chá com bolinhos. Ou café, que seja.

Ah! Eu sou a Bárbara. Muito prazer!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Yay!

Agora o blog tem um sentido para existir!
A partir de hoje terei a magnífica parceria da Babs, minha amiga de infância que conheci em 2007.

Babs, seja bem-vinda.
Mas limpa os pés antes de entrar, hein.

Ps.: Lembrei d'O Poderoso Chefão. Hahaha. "Você vem a minha casa..."

Todos nós vamos para o inferno. :D

Acho impressionante como algumas pessoas implicam com tudo por causa de religião. Só porque a religião diz que tal ato é pecado, elas começam a criticar quem os pratica sem ao menos parar para analisar o porque de certas atitudes.
Coisa mais sem sentido.

Acho muito, muito triste quando perde-se o poder de análise, de interpretação e a opinião própria, sabe?
- Eu acho isso porque minha religião diz assim.

Absurdo.
Puta lavagem cerebral, cara.

Qualquer tipo de alienação me dá arrepios. Falei.


Letra

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Desafinado.

Oi, eu queria ter uma voz linda e também queria saber tocar violão.
E baixo.
E bateria.
E guitarra.

Só que eu acho que nasci para escutar música. E não para fazer.
Uma pena, viu?
E lá se vai por água abaixo meu sonho de ser uma rockstar. Oh shit.
Porque, né... Coisa linda deve ser viver de música. Arte. Essas coisas.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

O que não tem remédio, remediado está.

Ontem, depois de ver um monte de notícias ruins na televisão (o que já virou rotina) eu fiquei meio revoltada, sabe? Sei lá, vontade de matar toda essa gente que não presta. Daí eu liguei o computador pra espairecer um pouco, ouvir um pouco de música e tal. E não é que meu tesão musical - Chico Buarque - veio logo me mandando a realidade da vida?
"Quem não presta fica vivo. Quem é bom, mandam matar."

Ou seja, daqui pra frente é só ladeira abaixo, meu povo.

Ps.: O título não tem muito a ver, mas é que eu acho o máximo essa frase. :D

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Despertador.

Tão bom acordar de manhã cedo com a vizinha bêbada cantando - e chorando - "É a sua indifereeeeeença que me mata...".

Acho que ela brigou com o marido de novo. Tsc...

O mais legal é que ela sempre perde a dignidade no sábado a noite, porém sempre se redime no domingo a tarde ouvindo músicas cristãs. Adoro a lógica de purificação que ela tem.
Até porque, né, minha gente. Domingo é dia do Senhor.

Ô glória.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Inventando moda.

Tava eu aqui em casa sem nada pra fazer e pensei: Vou criar um layout.
Daí eu gostei tanto desse layout sem graça que pensei: Vou criar mais um blog.

E tá aí, meu 2º blog pessoal hospedado no blogger.
Então que, devido ao template, resolvi que vou falar de música aqui. Não do que eu acho dos últimos lançamentos e coisas do tipo. Até porque eu num sô profissa, tiô. Logo, não vou dar minha opinião leiga sobre o assunto.
Tô afim de falar sobre... Sei lá sobre o que. Eu mal tenho atualizado o Cólica, nem sei porque inventei essa idéia de ter um 2º blog.
Tá, eu sei sim. Tudo por causa do template. Hahaha. Ai, que vergoha.

Bem, resumindo a primeira publicação: Mamãe, sou movida a música.

Ps.: Não é um amor o endereço do blog? Chá com bolinhos. Óun!

Bárbara

Minha personalidade anda escondida dentro de características de personagens de filmes que adquiri sem perceber, ou de amigos que tive na infância. Anda escondida no modo como tenho de me comportar em cada situação. Cada pessoa pede uma face da minha personalidade, mas não quer dizer que seja falsa. É só uma parte dela. É só que ninguém consegue me ver por completo. E o que eu sou? Quem pode me conhecer só observando minhas ações? Será que é assim que se traça o perfil de alguém? Ou é pelo jeito como eu vejo o mundo? De qualquer forma, sempre está errado! Perfis são perfis! Será sempre só uma parte da minha face. Não tem como ver tudo! Não se desvenda a personalidade de ninguém!
Mas pra me conhecer, basta saber que não consigo ser uma coisa só. Que sempre quero ter tudo. Tenho uma imaginação que me atrapalha às vezes, mas que faz parte de mim então não sei ser eu mesma sem ela. Tento viver bem em sociedade desde que minha irmã me ensinou o que é isso, mas nunca consegui. Acho que estou na sociedade errada. Pra me consolar, penso que existe uma outra dimensão onde se encontram os pensamentos dos intelectuais do mundo todo e os meus então lá também. Assim, quando eu estou no ônibus e alguém puxa um celular e coloca bem alto um funk nojento, finjo que não faço parte disso, que nem estou lá. Sinto isso mais forte ainda quando leio alguma coisa num livro que eu já havia pensado antes mesmo de ter lido. Tipo aquela coisa: “Hey, fui eu que ensinei isso a ele!”. Enfim, como sempre, estou viajando.

Nathália

Bem, não sou o que se pode chamar de pessoa bacana.
Claro que tenho amor no coração, faço alguma coisa - por menor que seja - para amenizar o aquecimento global e gosto muito de velhinhos, crianças (educadas) e animais.

Babs já se descreveu como a menina que só pinta as unhas de vermelho ou roxo. Eu pinto as minhas de vermelho, roxo, preto e algumas variações de rosa. Gosto de tatuagens, embora ainda não tenha nenhuma. Acho que é uma das formas de liberdade de expressão mais bonitas.

Tenho momentos de felicidade, de tristeza, de ódio, de puro amor... Só que o momento que mais faz parte da minha vida é o momento de vazio.
E pode parecer que é, mas não é ruim.
Não é ruim porque é quando eu páro pra pensar nas coisas. Coisas que só eu sei o que são, mas que não pretendo contar.
Sinto mesmo que sou uma pessoa vazia, e nunca sei dizer se isso é bom ou ruim. Pode ser os dois, na verdade. Mas parece que só eu percebo os fatos desta forma.

No geral, meu chá com bolinhos é bom, mas se azedar, nem toque, ok? Nem chegue perto.