domingo, 23 de maio de 2010

Tentando explicar minha visão das coisas.

Todas as meninas que trabalham comigo tem namorado. Isso quer dizer que passo meus dias ouvindo papos sobre casamento, filhos, sexo chato e presentinhos. Uma delas está prestes a se casar, com 21 anos e com o único cara que ela deu na vida.

Eu sei que não sou considerada uma pessoa normal então escuto calada e tento não sorrir que é para que não se dirijam a mim. Ontem estavam falando de casamento e filhos e eu comentei algo sobre ser mãe e tal. Aí elas me perguntaram como eu ia ter filhos se eu não quero casar. HÁ!!! Gente, juro que não acreditei que ainda pensassem assim no mundo.

Dei uma risada debochada e respondi que não quero me casar como elas acham que deve ser o casamento porque acho desnecessário, mas que nada me impedia de manter uma relação estável com alguém e que só assinaria um papel se houvessem benefícios, sendo assim, expliquei que só assinaria este papel em duas situações. Uma se o homem com quem eu estivesse namorando fosse o Johnny Depp porque aí sim eu ia querer uma prova por escrito dizendo aquele o patrimônio é só meu. Outra se o cara tivesse um sobrenome super maneiro que eu quisesse ter também.

Não preciso dizer que a expressão no rosto delas foi um mix de “coitadinha dela... tão novinha e tão amarga” e “doida!”. Ando vendo muito essa expressão na verdade.
Outro dia conto como eu contei a elas que não acredito em deus. rs
Acho que nunca vou contar que comecei a fumar com 11 anos, a beber com 13 e a me drogar com 15. O mundo anda muito ortodoxo.