quarta-feira, 24 de junho de 2009

Esse é o Momento de Crescer

Como é difícil arrumar um emprego! Acho que quanto mais vou a entrevistas, mais perco minha inocência. E não era uma inocência ruim, era aquela que eu pretendia levar pra minha vida inteira.

Estou indo à entrevistas de algumas grifes de roupas e até isso é difícil. Não tem que ter um intelecto, mas tem que ser de um jeito que eu não sei ser. Ainda por cima ter experiência. Vê se pode?! Pra empurrar umas roupas pra gente que tá a fim de comprar precisa ter experiência. Em quê, chatice?
Já fui em 4 e é até bem engraçado. Tem que ir no RH da empresa e falar com gente que entende de gente, então é mais complicado do que falar com alguma gerente patricinha.

A primeira foi a Maria Filó, cheguei lá e tinha umas garotas lá, todas com cara de simpáticas e com o mesmo cabelo! Fiz a entrevista e fui embora, normal. A segunda foi a Folic e foi pior (só vai piorando), a entrevista foi aberta e tinha mais de 10 meninas. Cada uma falava de cada vez e todas as outras ficavam olhando. Fiquei desesperada quando percebi que era a única sem experiência. O povo começa a trabalhar com 15 anos! Outra do meu lado com 20, casada e um filho de 1 ano e meio. Outra com a minha idade noiva de um turco! Onde esse povo arruma uma vida tão intensa com menos de 20 anos? Me senti tão infantil. Mas nem liguei muito. Eu sempre vou pra essas coisas achando que é uma grande brincadeira.
Hoje fui a duas, uma de manhã e outra à tarde. A da manhã foi a que eu mais quero. É uma grife infantil chamada Fábula, é tipo muito fofa e na loja do rio design leblon tem até árvore de verdade dentro da loja! *.*

É um mundo lúdico que parece filme do Tim Burton. Nem amei né?! Dai fui de vestido amarelo todo bolo de festa. Dessa vez só tinha eu, e a garota me mandou fazer uma redação! PQP UMA REDAÇÃO??? Escrevi tanta merda que elas devem estar rindo até agora. Depois ela me fez algumas perguntas e entre elas: "...Um líder?" PORRA! como assim? Eu preciso disso pra vender roupa pra crianças? Sei lá, Bozo?! Só conseguia pensar no Hitler, mas não podia falar então eu soltei: "Mahatma Gandhi!" - "Por que?" Vê lá se eu sabia responder? Enrolei tanto até ela achar que eu devia saber o que estava dizendo e se achar uma burra por não saber! haha
Na última eu tava cansada e puta por estar perdendo o jogo da Espanha então fui toda largada, sem saco pra nada, fiquei tomando cafézinho enquanto as outras estavam super nervosas. Fiz outra redação, dessa vez tinha que falar o que eu mais gosto no comércio e coloquei que é o poder de persuasão e blá blá blá. A entrevista foi muito tranquila e rápida. Acho que foi a minha melhor entrevista até agora e foi a que eu menos me preocupei em agradar.

Que lição tiramos de tudo isso queridos alunos? Faça que nem a Bridget Jones e diga a verdade, que dormiu com seu chefe e precisa de outro emprego, ou como eu, e coloque as roupas que te agradam e falem o que quiserem falar. Talvez os filmes americanos ensinem alguma coisa afinal! Ou esse filme é inglês?

sábado, 13 de junho de 2009

Ei, me espera! Vou voltar com você... :D

Babs, ingênua Babs...
Passei o dia dos namorados sozinha fazendo faxina na casa que está recém-reformada.
Só vi o bofe no final do dia e por pouco tempo. Enfim...

Tenho uma visão realista sobre o amor.
Acredito sim que seja um sentimento muito nobre - e não falo somente do amor entre duas pessoas - e que ele mexa profundamente com a vida de quem o sente, contudo a mídia o transformou em algo perfeito demais. Uma perfeição tão extrema que nós seres humanos não poderíamos sentí-lo, caso o amor de fato fosse do jeito que desenham para nós.

Sabe a frase: "Não posso mais viver sem você."?
Mentira.
Mesmo eu, que estou apaixonada, nunca disse isso pro meu namorado. E sabe por quê?
Porque eu posso viver sem ele, eu só não quero. Pelo menos não ainda. Hahaha [que ele não me leia, mas caso leia: brinks, amor!]
Se um dia ele sair da minha vida provavelmente irei sofrer e coisa e tal, mas a vida vai continuar. E no fim das contas eu vou me acostumar com a ausência dele.

Histórias como as da série Twilight (Crepúsculo, meus pequenos tupiniquins) são bonitas até (embora me dêem muito, muito sono) mas não são possíveis. Pelo menos não na minha mente perturbada. Meu cérebro simplesmente não processa tais informações.
Você pode amar uma pessoa a vida inteira, mas haverão momentos em que você vai precisar estar sozinho ou simplesmente não estar com aquela pessoa em específico. Vai precisar dos amigos, do cachorro, da birita...
E não é só porque se ama alguém que não pode haver momentos de profundo ódio, por exemplo. Conviver com outra pessoa é difícil e precisa de muita paciência.
O amor não acontece sozinho. Vários sentimentos o acompanham para que ele exista.

Há momentos em que os problemas inerentes à vida nos atropelam e, mesmo que se esteja apaixonado, não há 'clima' para demonstrações, não há vontades para sorrisos e abraços. E de maneira alguma isso quer dizer que o amor diminuiu ou se foi. Ele ainda está lá, só que guardado, porque existe outro sentimento que precisa ser extravasado no momento.

Vende-se uma idéia tão perfeitamente lapidada sobre o amor que qualquer variação é vista como "fogo de palha" ou "amor de mentira".
Não agüento [viva a força da resistência] com essas hipocrisias sociais.
Principalmente as que rondam as mulheres.
Estipulou-se que só seremos completas se tivermos um grande amor, filhos e a família inteira reunida pro almoço de domingo.
Mas por que a felicidade tem que ser igual pra todo mundo se sentimos e vivemos o mundo de formas diferentes? Não faz sentido. Não pra mim.

Dia dos namorados é comércio, assim como a maioria das datas comemorativas.
Quando estava solteira, nunca tive crise de 'encalhada' nessa época do ano. Gente, eu não gosto nem do natal, que comemora o nascimento do FILHO DE DEUS! Ou seja, eu lá vou ligar pra dia dos namorados? Fazfavô, né?

E sobre Twilight, existe uma imagem que resume tudo o que penso sobre a série:



*Tenho estado aqui todas as noites... Vendo você dormir.
*Oh Edward! Isto é tão romântico.
*STALKERS - Eles NÃO são românticos. Eles são ASSUSTADORES. Chame a polícia.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Agoooora sim, voltando!

Acho que agora esse blog finalmente acontece. Terminamos de organizá-lo e agora ja podemos chamá-lo de lar! [?]

Enfim, decidi postar hoje porque é dia dos namorados e eu sei que a Nathália não vai postar porque ela tem um namorado. Significa que tem o que fazer hoje. Eu? Bom, estou esperando minha amiga chegar aqui em casa. O plano é beber cerveja preta e falar mal das pessoas que necessitam de um namorado pra se sentirem felizes. rs

Outro dia eu estava na casa do meu pai e minha irmãzinha de 10 anos me encheu o saco pra ver Crepúsculo. E eu vi! ¬¬
Mas como agora tenho uma visão diferente dos filmes americanos, o que eu vi foi uma mentira desgraçada que só faz mal às pessoas que crescem vendo aquilo. E não estou falando da parte dos vampiros. Porque aí ninguém está enganando ninguém, todo mundo sabe que é ficção.
Mas tem uma parte que o Cedrico (sim, pra mim ele sempre será o Cedrico!) vira pra garota e fala: "você é minha vida agora". Eles só se conheciam há uns 2 meses!!! Isso não existe e a gente cresce tentando buscar alguma coisa igual a isso! Achando que um dia vai cair do céu. Parece que a única parte da vida que merece ser contada é aquela em que você está com alguém, ou começando a se interessar por alguém.

Pra mim, é muito mais complicado. Eu simplesmente não me interesso por ninguém. E graças a esse tipo de filme e me sinto uma anormal. Não quero um namorado, apenas gosto de flertar com todos que aparecem na minha frente, e só! haha
Não preciso me sentir culpada por não ter um namorado hoje. Como a Amália disse: "Você não tem coração. Mas sabe viver bem com isso!"
Acho que sei...