Todas as meninas que trabalham comigo tem namorado. Isso quer dizer que passo meus dias ouvindo papos sobre casamento, filhos, sexo chato e presentinhos. Uma delas está prestes a se casar, com 21 anos e com o único cara que ela deu na vida.
Eu sei que não sou considerada uma pessoa normal então escuto calada e tento não sorrir que é para que não se dirijam a mim. Ontem estavam falando de casamento e filhos e eu comentei algo sobre ser mãe e tal. Aí elas me perguntaram como eu ia ter filhos se eu não quero casar. HÁ!!! Gente, juro que não acreditei que ainda pensassem assim no mundo.
Dei uma risada debochada e respondi que não quero me casar como elas acham que deve ser o casamento porque acho desnecessário, mas que nada me impedia de manter uma relação estável com alguém e que só assinaria um papel se houvessem benefícios, sendo assim, expliquei que só assinaria este papel em duas situações. Uma se o homem com quem eu estivesse namorando fosse o Johnny Depp porque aí sim eu ia querer uma prova por escrito dizendo aquele o patrimônio é só meu. Outra se o cara tivesse um sobrenome super maneiro que eu quisesse ter também.
Não preciso dizer que a expressão no rosto delas foi um mix de “coitadinha dela... tão novinha e tão amarga” e “doida!”. Ando vendo muito essa expressão na verdade.
Outro dia conto como eu contei a elas que não acredito em deus. rs
Acho que nunca vou contar que comecei a fumar com 11 anos, a beber com 13 e a me drogar com 15. O mundo anda muito ortodoxo.
domingo, 23 de maio de 2010
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6 comentários:
Amiga, dá um abraço aqui.
Porque, veja bem, em pleno século XXI e as pessoas ainda com esse pensamento religioso impregnado em suas mentes.
Euri quando li a parte do Johnny Depp. Hahaha. Acho que teria a mesma atitude.
Enfim, é triste saber que ainda existem um milhão de tabus para serem quebrados. Isso cansa muito minha beleza.
Ai esse trem de discutir com os outros o que a gente pensa, pelo menos pra mim, me irrita. Sei lá, talvez eu seja chata pra ficar dizendo minha opinião e ter que ouvir outra pessoa tentar me convencer que ela tá certa. É tipo política, religião e futebol. hahahahah
beijos
De fato, um sobrenome foda é um bom argumento para se assinar um contrato matrimonial.
O problema nem é ser ortodoxo, o problema é ser ortodoxo e ter a cabeça no século XIX. Não entender conceitos contemporâneos é marca de muita gente por aí. Assim como exacerba-los também é.
Beijos, babs.
Não sabia que voce tinha outro blog! :)
Cada um é cada um e acho um saco quem pense que só existe um jeito certo de ver a vida.
Se vc não quer casar nos moldes tradicionais, qual o problema disso?
Abs,
Carol
Wow, que massa! Vc foi a primeira pessoa que encontrei que pensa que nem eu sobre casamento!
É só uma cerimônia que mostra a todos que aquele será "casal feliz". Sei lá, também acho algo desnecessário. Se quer morar junto, é só morar, ora bolas... xD
Lindo o seu blog =]
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